tag:blogger.com,1999:blog-6451440077667767551.post8576309286024110374..comments2024-01-11T13:43:07.167+01:00Comments on HAN GANADO LOS MALOS: Conversaciones en la catedralPablo Jauralde Pouhttp://www.blogger.com/profile/15949048364105487483noreply@blogger.comBlogger4125tag:blogger.com,1999:blog-6451440077667767551.post-46403649774205254542010-10-19T12:36:53.041+02:002010-10-19T12:36:53.041+02:00Hola, Elvira; claro que leo cuarto poder...; pero ...Hola, Elvira; claro que leo cuarto poder...; pero me ocurre lo del último comentario: casi no tenemos tiempo para más. De todos modos yo dejo abierto los comentarios -jamás he filtrado o censurado ninguno-, para que todos nos sintamos más libres.Pablo Jauralde Pouhttps://www.blogger.com/profile/15949048364105487483noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6451440077667767551.post-21382853562673776262010-10-19T09:46:50.190+02:002010-10-19T09:46:50.190+02:00Tal vez se podría eliminar la sección de comentari...Tal vez se podría eliminar la sección de comentarios, al estilo personalista Into the Wild, porque raro es que haya reacción ni respuesta alguna a los comentarios, se supone que por falta de tiempo ...Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6451440077667767551.post-46312091284098421862010-10-18T23:10:42.196+02:002010-10-18T23:10:42.196+02:00Estoy contigo: Echevarría lo borda. ¿Lo has leído ...Estoy contigo: Echevarría lo borda. ¿Lo has leído en cuartopoder?Elvirahttp://www.cuartopoder.esnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-6451440077667767551.post-88631893070623219422010-10-16T02:01:37.593+02:002010-10-16T02:01:37.593+02:00... ANGÚSTIA METROPOLITANA ou o POEMA URBANO...
...... ANGÚSTIA METROPOLITANA ou o POEMA URBANO...<br /><br /><br />Alexandria<br /><br /><br />Lisboa não é Alexandria mas<br />Alexandria não passa de uma metrópole<br />em versos subida e sublimada, a sua geometria,<br />as incisões do pequeno desespero.<br />Dêem-me uma cidade, que esta minha<br />está cansada e não quero outra,<br />escadarias em que se desce sempre,<br />velhas varandas apalaçadas,<br />dêem-me uma Alexandria do pensamento,<br />com uma antiguidade a dourar cada hora,<br />cada entardecer, mas uma antiguidade<br />falsa, hiperbólica,<br />subtil de tão imaginada, unreal city.<br />Lisboa não é Alexandria e está cansada, houve sítios<br />que conheci, outros ocultos,<br />percursos que adivinho no avanço<br />das multidões, dias de festa,<br />lambris de janelas, amuradas.<br />Não quero este rio, nem o outro,<br />heraclitiano, que me oferecem<br />umas breves obras completas na estante.<br />Dêem-me uma cidade terrestre, sem posteridade<br />ou idioma, uma cidade para que eu possa<br />inaugurar o passado das ruas<br />e, sem outro propósito, respirar.<br /><br />------------------------------------<br /><br />Metropolitanos<br /><br /><br />Aqui estamos, atravessando <br />sem saber o nosso destino, <br />à espera que o próprio caminho <br />o torne evidente (mas não), <br />somos todos assim metropolitanos (urbanos), <br />saímos na estação errada, <br />lemos cabeçalhos, vemos o envelhecimento <br />nos rostos que connosco através <br />de túneis dantescos (cliché), <br />e pensamos (ou dizemos agora que pensámos) <br />que há um plano que nos ultrapassa (rodoviário), <br />um plano (subterrâneo) <br />de linhas que se cruzam com as linhas <br />da mão, interceptadas em cores <br />e com o guarda-roupa do nosso <br />tempo (capitalismo tardio) <br />atravessamos (atrasados), sob o sol <br />que imaginamos em cima (platónico), <br />interrompidos pelo parêntises irónico <br />da consciência que talvez queira fazer <br />a diferença mas não faz nada (nada). <br /><br /><br /><br />Pedro Mexia (Lisboa, 1972- ), "Eliot e outras observações", 2003sofia simõeshttps://www.blogger.com/profile/10460473327613271818noreply@blogger.com